A MÚSICA NA COMPREENSÃO ESTÉTICA DE ARTHUR SCHOPENHAUER

Marcos Schwengber, Gabriel Dellandrea, Dennys Robson Girardi, Antônio Joaquim Pinto

Resumo


O presente trabalho estuda a música na teoria estética de Arthur Schopenhauer, sendo ela destacada pelo pensador como o grau mais elevado das artes. Desse modo, pretende-se compreender o que Schopenhauer argumenta acerca das artes – as quais ele divide em graus superiores e inferiores e define individualmente, problematizando como entende a música em sua teoria estética. Por isso, objetiva-se demonstrar a influência de cada arte sobre o homem na superação da vontade, possibilitando assim ao sujeito a pura contemplação da bela arte – a arte na sua essência, sem objetivação da vontade. Além disso, Schopenhauer defende a ideia de o mundo como vontade e como representação, conceituando vontade como aquela que impulsiona o mundo à vida, ao movimento, e que concomitantemente é a fonte do ciclo dos desejos, onde o homem pode se perder, enquanto a representação designa tudo aquilo que o sujeito vê e por ele pode ser conhecido, pondo uma causalidade sobre o que vê, deixando assim de ver a essência. Entretanto, Schopenhauer conclui que a música, dentre as artes, é a pura vontade em si, pura ideia, sem poder ser materializada. Destarte, a música é o grau excelso da arte na teoria estética schopenhaueriana.

Palavras-chave: Schopenhauer. Graus da Arte. Música.


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