O CONCEITO DE RETA RAZÃO NA SEGUNDA APOLOGIA DE JUSTINO DE ROMA

Jefferson Dionísio

Resumo


Na Segunda Apologia, Justino, igual que na primeira, demostra seus protestos contra as injustiças cometidas contra os cristãos por parte do Império Romano. Essa, direcionada as autoridades do Império, denuncia as acusações caluniosas feitas contra os cristãos, a partir das quais são injustamente julgados e condenados. De acordo com Justino, a conduta cristã, ao contrario do que se alcunha, é eximia e exemplar, de modo que os cristãos, enquanto cidadãos, são pessoas honradas e virtuosas. Enquanto seres humanos, a conduta dos cristãos deve ser copiosa e eximia. Para Justino, os cristãos agem bem porque se permitem guiar pelo reto uso da razão. Partindo desta concepção justiniana de conduta cristã, é possível estabelecer a visão ético-moral na Segunda Apologia, analisando quais atos são entendidos como virtuosos e retos, e quais são viciosos e maus, ausentes do uso correto da razão, demostrando assim, o que é e em que consiste a reta razão. Logo, o objetivo deste trabalho é demostrar a concepção justiniana de reta razão. Que atitudes Justino entende como pertencentes ao uso correto da razão, e quais atitudes representam o uso mau e defeituoso da razão. Com este trabalho, pretende-se estabelecer uma proposta ética a partir das considerações da II Apologia.


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