OS PAPÉIS DAS MULHERES RECÉM-CASADAS A PARTIR DE CARL GUSTAV JUNG

Dilson Brito da Rocha, Katia S. Villanova

Resumo


Neste estudo temos o objetivo de examinar, a partir de Carl Gustav Jung (1875- 1961), o fato de conflitos emergirem da realidade hodierna, onde as mulheres recém-casadas assumem, além dos trabalhos domésticos, uma profissão. Eles estão ligados, em geral, ao resgate do feminino, através do papel de dona de casa que a mulher se afastou ao adentrar no mundo profissional, fazendo destas duas realidades uma dicotomia, quando deveria uni-las. Evidentemente, o ganho se dá quando a mulher pode, através da integração do animus, viver de forma totalizada. Portanto, para a mulher recém-casada, tanto o papel de dona de casa, quanto profissional, deve possuir igual relevância, sem supervalorizar um em detrimento do outro, o que seria viver unilateralmente. Poder-se-ia dizer então, de um novo perfil de mulher, que assume os negócios, as empresas, cargos importantes de chefia, mas que também se preocupa para não deixar de lado aquilo que lhe é peculiar, o feminino. Outrossim, os papéis que antes eram reservados aos homens, hoje são assimilados como sendo também da mulher, sem, contudo, lhe roubar a feminilidade. O seu trabalho não deve ser exaustivo a ponto de roubar seu tempo 12 Revista Filosófica São Boaventura, v. 14, n. 2, jul/dez. 2020 de dedicação aos filhos, ao esposo, à casa e a ela mesma. Contanto, distribuir bem os horários lhe dá uma  qualidade de vida satisfatória.


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